Olhem para isto
Desabafos de um paranoico, esquizófrenico, tarado, com a mania que é artista e que é incapaz de perceber porque é que as pessoas não conseguem ser o que dizem que são mas apenas o que lhes interessa ser no momento.
Verborreia, a quanto obrigas!
A verborreia preferisse...
Sim tu, só tu me obrigas a desejar ser mais alto, tal como poeta, ardor sem nada arder. Tal verborreia buscasse sem espantar qual espectador incauto ao seu significado mais profundo. Como vil gonorreia que se assemelhará a um momento de puro pico de prazer libidinoso, somente em constância de substância ejaculada, pois tal pico de prazer não se sofre nessa continuidade. A verborreia será sempre melhor, tendo em atenção a uma maior suavidade de significado. A gonorreia associa-se logo ao que será, pelo menos em género. A verborreia não, será sempre uma gentil palavra mal interpretada que poderá até dar prazer... Pelo menos o prazer mesquinho do saber.
Então inventando nova palavra, a verbonorreia, semelhante á ejaculação de um muco, num proferir de logorreia, onde o muco representará o prazer continuo, pela piada do significado, ao saber que haverá aqueles que não o apreciarão por simples vivência histólita e poeril.
Verborreia, a quanto obrigas! Tu que me puxas nesta logorreia pelo simples prazer de explorar campos de palavras, significado, significantes, género sonhos insignificantes como verborreias discursivas, abusivas da nossa inteligência, sempre proferidas por aqueles a quem os mais incautos, neste meadros das verborreias, se deixam levar tipo cordeirinhos do rebanho. Pois a liberdade é liderada por verborreias verosímeis ditas por discursadores creditados.
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1 comentário
De Anónimo a 19.01.2005 às 23:53
Beijos* *Vampiria
(http://www.childrenofglamour.blogs.sapo.pt)
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