Olhem para isto
Desabafos de um paranoico, esquizófrenico, tarado, com a mania que é artista e que é incapaz de perceber porque é que as pessoas não conseguem ser o que dizem que são mas apenas o que lhes interessa ser no momento.
Sentir, compreender, amar.
Já terei falado, em textos anteriores, que o amor seria aquilo que nós humanos devolvemos ao universo como elemento primordial (para além dos elementos terra, água, ar, etc). Já tambem falei que o amor incondicional nos ajuda a compreender algo mesmo que não o sintamos. Poderá então ser o amor incondicional uma ajuda na resolução do conflito compreensão-sentimento? Todos aqueles que foram considerados profetas de alguma ideologia religiosa ou filosofia de procura do significado da nossa existência tropeça neste conceito. É algo incontornável, elevado á celebração máxima ou ao tabu, sacrilégio, puro dogma quando não se sente aquilo que nos ajuda a compreender mas não tem compreensão. O amor é algo que sentimos e ajuda a compreender aquilo que amamos. Não é algo que compreendemos, é algo que sentimos. Não sentimos que o compreendemos em si mas ajuda a compreender o objecto pelo qual o sentimos. Parece uma solução tão simples mas ao mesmo tempo procuramos explicar um sentimento complicado e embrulhamo-nos em questões intermináveis que nos colocam cada vez mais no conflito compreensão-sentimento. Não nos sentimos completos ao procurar a compreensão do Mundo, falta tempo para o sentir... Não nos sentimos completos ao sentir o Mundo pois acabamos por não compreender nada dele...
Amando encontramos a "cola" entre os dois, a ponte que une as margens em conflito, o equilíbrio da dictomia, não por excesso, não por defeito, mas por uma constante.
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2 comentários
De Anónimo a 06.02.2006 às 16:43
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