Olhem para isto
Desabafos de um paranoico, esquizófrenico, tarado, com a mania que é artista e que é incapaz de perceber porque é que as pessoas não conseguem ser o que dizem que são mas apenas o que lhes interessa ser no momento.
Constantes avaliações e reavaliações.
Somos constantemente avaliados e reavaliamo-nos a todo o momento. Julgados e julgadores de nós e dos outros num processo constante de adaptação a algo que não somos nós próprios. Como espécimem social estamos constantemente a tentarmo-nos inserir em algo que julgamos pertencer. Num mundo onde se instala cada vez mais o individualismo e se torna natural sonhar de forma egoísta tenta-se evoluir nos patamares socias istalados. Nesta viagem pelo status encontram-se então os mais bravos aspirantes escaladores socias. Bravos pois tal como David não deviam ter reparado bem no tamanho do Golias, uma vez que nesta aspiração e tentativa de adaptação esquecem-se que o Status Quo social é um muro que nos é imposto de formas tão subjectivas e marcantes. Sendo a nossa aprendizagem junto do meio envolvente é claro que conseguimos pela inteligência superar as barreiras e inserirmo-nos em meios que não os de mais tenra aprendizagem. Na constante evolução é claro também que existem processos naturais de adaptação e de pertença a certos grupos sociais. Mas esses todos concordaram que será por mérito e não merecem julgamento senão o mérito que lhes é devidamente atribuído. Seria já deles essa pertença uma vez que ao mérito não se retira a personalidade. Mas o que queria por em julgamento seria as mais estapafúrdias tentativas a que nós humanos nos propomos por forma a adaptar. Aquelas que todos nós sofremos nem que seja nas fases de tenra aprendizagem. Serão processos talvez agora mais referenciados nas fases da adolescência mas no fundo verifica-se as mesmas respostas seja em que idade for sendo que sem aprendermos cometemos todos os mesmos erros. Os processos de procura de reconhecimento egocêntrico e destacação no grupo, as lutas pelas lideranças, todos os processos sociológicos que sofremos aliados aos processos psicológicos do indivíduo.
Nos comportamentos e formulações dos grupos existem sempre líderes, razões comuns de opinião, comportamento, etc ( e os que veem a matéria só efectivada nos outros, e aqueles que acreditam que na sua igualdade todos padecemos dos mesmo males). Existem sempre aqueles que o são e aqueles que o querem ser, aqueles que aprendem a ser e aqueles que pensam que já sabem o suficiente para o serem. São constantes avaliações e reavaliações que fazemos e que fazem de nós. Aprendemos com o nosso semelhante pelo que avaliamos para aprender. Formulam-se opiniões e julgamentos do que nós pensamos de nós próprios, o que os outros pensam de nós, o que nós pensamos que os outros pensam, e o que somos realmente. Á realidade nunca se pode fugir, o que nós pensamos pode estar deturpado pelas falásias das formulações hipotéticas baseadas em teorias egocêntricas patéticas. Nos perfis psicológicos encontram-se então as ferramentas para criações de personalidades fortes, destinadas ao mérito. As capacidades de exteriorização e formulação das avaliações, capacidade de compreensão exterior a nós, tornar ou ter a capacidade de formação de pensamentos universais ou universalizantes.
Será então querer poder? Será aplicável sim se o querer for universal. Ao esquecimento é dado os desejos egocêntricos de destacação ou reconhecimento grupal. Formula-se, trabalha-se e pensa-se no todo e cria-se á volta disso. O mérito é garantido pela aceitação directamente proporcional á universalidade da criação. A diferença não é marcada pelo individualismo cada vez mais igual ao todo. Não se maracará a diferença por ser o primeiro naquilo que todos querem mas sim sabendo e oferecendo o que os outros querem antes deles mesmo saberem. Quanto mais universalizante a criação maior será a identificabilidade dos diferentes mantos. A criação aproximada a uma idéia ou conceito universalizante é directamente proporcional com a sua capacidade de penetração, aceitação, compreensão e discussão. É então que a personalidade é reflectida na criação, na capacidade universalizadora da discussão, levando a uma maior permanência temporal da discussão lançada, a qual é elevada ao entrar no percurso das constantes avaliações e reavaliações. Na integração do assunto, o qual é elevado pela criação ou matéria criada, no quotidiano de todos nós.