Olhem para isto
Desabafos de um paranoico, esquizófrenico, tarado, com a mania que é artista e que é incapaz de perceber porque é que as pessoas não conseguem ser o que dizem que são mas apenas o que lhes interessa ser no momento.
mil desculpas
Ouço mil desculpas sem nenhuma ser um peço desculpa das pessoas que podem ter alguma culpa. Como é que desculpo o tumulto que existe à sua volta!? Como?! Sem ser com um grito de revolta de um conhecimento que não se volta sobre si próprio, que consequentemente tem um comportamento impróprio.
Ouço mil desculpas sem admissão de culpa e na tumulta certamente nem se escuta tão centrada em si mesma que está essa aventesma! Tudo serve para deflectir mas sem nunca reflectir naquilo que podia evoluir. Tão cedo foi a sua desistência sem qualquer resistência a uma pura resignação. Que hoje se resume a esta ignóbil acção, de tentar por todos os meios deitar pelo chão tudo aquilo que não reconhece como sendo à sua maneira, pequena, mesquinha e cuscovilheira, sossegada, vitimizada, uma cobra verdadeira, infecta o veneno da verdade à sua maneira.
Cada vez que se chama à razão, ás vezes, como todos, à responsabilização, a vítima é vítima nunca planeou a acção por isso as mil desculpas só se desculpam a ela, só responsável pelo que adveio de bom e nada fatela. Mas pela calada ladra tanto a cadela. Por isso mil desculpas, mas as culpas não sendo delas não se pedem desculpas e tudo na vida passa a ser mea culpa.
Só e por só querer ouvir um... desculpa!