Olhem para isto
Desabafos de um paranoico, esquizófrenico, tarado, com a mania que é artista e que é incapaz de perceber porque é que as pessoas não conseguem ser o que dizem que são mas apenas o que lhes interessa ser no momento.
Por caminhos conhecidos...
Percorro de novo estes caminhos reconhecidos de jornadas que me são tão familiares. Renasce de novo a necessidade de falar aquilo que me tormenta e que necessita do meu exorcismo. São de novo coisas que ficam por dizer e que muito dificilmente serão entendidas como são ditas. Porque a interpretação e os momentos de leitura continuam a ser diferentes (http://olhemparaisto.blogs.sapo.pt/17031.html). O que fazia sentido no início também o faz agora, de outra forma, em outros tempos.
Para todos/as aqueles que se escondem nas sombras a ver aquilo que escrevo, para aqueles que tentam buscar sentido naquilo que sou, até mesmo eu próprio procuro esse sentido, por isso escrevo, escrevo o que me vai no pensamento, seja concreto ou abstracto, seja o sentido que for.
Escrevo porque algo me deixou de novo rendido ao reconhecimento do momento em que me encontro e aquilo que no momento sinto. Porque as linhas que falam por mim não dizem tudo aquilo que necessito dizer. Porque me coloco em nova jornada, numa nova revolução de mim mesmo, onde nasço e renasço, onde alguns morrem e outros nascem, onde a evolução natural das coisas tem que acontecer.
Prefiro mil vezes a felicidade do abstracto do que a momentaneadade do tangível concreto. Sou aquilo que por dentro se encontra mas muitos poucos observam. Mas renovado, depois da infeliz conclusão que poucos pelos que me dei ao trabalho foram merecedores do mesmo. Só posso ficar descontente comigo pelos que não tiveram e o mereciam.
Pois sigo novo caminho... nova jornada... Por caminhos conhecidos encontrando aquilo que não foi reparado na altura. Seguindo em frente por caminhos conhecidos encontrando sempre algo novo.