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Detalhes que me fazem sorrir...

Quinta-feira, 29.10.09

   São pequenas concordâncias que dão magia á minha vida, que me deixam feliz por me aperceber delas, por não terem nenhum significado mas que enchem-me de alguma esperança que não seja apenas mais uma fortuitividade do destino. São pormenores de coisas que se passam agora ou que se descobrem nestes momentos que dão todo o sentido a direcções que só me deixam feliz.

   São relações de coisas irrelacionáveis mas que me fazem sentir bem comigo próprio e inevitavelmente com tudo o que me rodeia. São detalhes que fazem a vida ter sabor fazendo crer que não só uma catadupla de acontecimentos baseados em acção, reação, acto, consequência... Como eu digo são detalhes que eu vejo com aquele vislumbre delicioso de que existe algo mágico, simplesmente metafísico, que nos une de alguma forma, que nos faz cruzar com determinados pensamentos e pessoas.

    São pormenores que dão todo um sentido á vida enchendo-nos daquilo a que chamam fé e esperança, é uma flor que cresce cheia de cor e aroma no meio de um muro de cimento. São pequenos detalhes que se saboreiam em separado ou em conjunto mas que são deveras deliciosos. São detalhes que me fazem sorrir.

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publicado por Ogle às 15:55

Armas do conhecimento

Domingo, 25.10.09

    A nossa percepção de realidade é facilmente enganada. Basta olharmos para as figuras impossíveis para verificarmos que os nossos sentidos são facilmente enganados ao crer-mos por breves instantes na possibilidade de que o erro não percebido torna aquela imagem uma realidade palpável. Posto isto verificamos que a realidade percebida pelos nossos sentidos ou experiência sensitiva é facilmente alterada, erroneamente, para situações que, mesmo sendo impossíveis, acreditarmos que são uma realidade ou verdade palpável. Assim sendo só sendo dotados de capacidade de análise e discernimento somos aptos a ultrapassar essas armadilhas dos sentidos.

    A doutrina do choque real ou percebido é um exemplo de como essas "figuras impossíveis" são usadas para "orientar" as massas, ou até o simples indivíduo, por forma a aceitar incondicionalmente a realidade que querem que se torne perceptível aos nossos olhos. Não basta estarmos informados mas torna-se impreterível dotar todas as pessoas de capacidade de análise e discernimento dessa informação. A massificação da informação só leva a um maior ruído, que por sua vez leva a análises desfasadas da realidade, por entidades menos competentes ao analisarem apenas aquilo que é gritado mais vezes ou mais alto. Até mesmo as estatísticas são alteradas pelos analistas que as efectuam, por vezes directamente no levantamento científico onde a eliminação de certas variáveis em detrimento de outras leva á orientação de resultados pressupostos. Também pode ser apenas o julgamento tendencioso do indivíduo por forma a comprovar a sua realidade percebida, uma vez que ao questionarmos tudo pretendemos comprovação de algo.

   Talvez se verifique então que a análise por si só tenha falhas eaí então ela é reforçada pelo discernimento sendo este último o mais difícil de possibilitar e dotar uma vez que o discernimento é o que capacita a escolha ou decisão que precede as nossas acções. Esta capacidade de julgamento e análise das situações é a que nos dota de uma capacidade de escolha com o maior número possível de informação já filtrada e processada pelo próprio discernimento. Mas há que lembrar que o nosso discernimento também pode ser afectado pelas mais variadíssimas coisas, desde as nossas normais funções hormonais, até ás pressões exteriores da nossa vida em comunidade.

   Concluímos então que o discernimento e capacidade de análise das situações casuais/ contemporâneas são ferramentas que se têm que usar com todo o cuidado. É algo que tem que ser desenvolvido desde tenra idade o que cria o paradoxo de tentarmos criar a racionalização de pensamentos que poderão não ser passíveis de serem racionais ou tentar transmitir essas ferramentas ao individuo antes deste ter já desenvolvida a capacidade de racionalização. Manter-se informado ou tentar obter o máximo de informação possível não é a totalidade do nosso "armamento" como indivíduos apesar de ser a maior "arma" que temos contra a propaganda dos variados bastiões de poder. A nossa capacidade de análise e discernimento, não sendo afectada, será como as balas que poderão ripostar contra a informação que nos é passada pelos diversos grupos de controlo que tentam limitar a nossa liberdade individual.

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publicado por Ogle às 19:42





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