Olhem para isto
Desabafos de um paranoico, esquizófrenico, tarado, com a mania que é artista e que é incapaz de perceber porque é que as pessoas não conseguem ser o que dizem que são mas apenas o que lhes interessa ser no momento.
Tempo que urge
O paradoxo do sentir de cada um que se forma pela vida... Pelo tempo de cada um... Pela forma como viveu esse tempo... Por ser quem é que o tornou único. O sentir dessa preciosidade na pele... De corpo, alma e coração. Como se quantifica isso senão por futilidades que apenas tornam algo em um objecto de afecto ou repulsa, em escalas de maior ou menor intensidade... Que apenas podem avaliar momentos num tempo que se perde e confunde na memória.
Mas avaliar o momento para quê quando devemos desfrutá-lo ou máximo. Perder tempo num momento qualquer para avaliar uma memória, para avaliar um momento sem desfrutá-lo, sem guardar a preciosidade de um momento inerepetível. Qual a razão de fazermos essa avaliação? Porque não entregarmo-nos a cada momento da respiração como algo imitável mas nunca mais repetido? A unicidade das pessoas, dos locais, dos acontecimentos, algo que se deve apenas desfrutar em pleno. Pois o tempo urge se perdendo nos momentos.
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Abraçar o desconhecido
Abracemos o desconhecido como algo de único e apenas repetido em memórias depois de terem sido presente. Pois descobrir o desconhecido passa a memória de alguém, conhecimento de algo, deixando de ser desconhecido. Abraçar esse momento como uma potencialidade, deixar de ter medo do que não sabemos.
O futuro é desconhecido, não passa de uma tentativa nossa de colocar uma ordem em algo que a única regra é não ter mais nenhuma regra, e mesmo a nossa descrição lhe coloca uma ordem. Aceitar então o que não conhecemos, encaixar essa definição em nossos braços, acolher isso como algo que é sempre bem vindo, pois traz ao conhecimento algo que era o contrario, é perder o medo do que lá vem por completo.
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"Saber-se amado dá mais força do que se saber forte." - Goethe
Mas tantas questões que nunca terão resposta será a fina e ténue linha entre o amor e o ódio...
Será a força de sermos desejados mesmo que alimenta a nossa certeza?