Terça-feira, 02.05.06
A razão leva-nos a uma tentativa de previsibilidade dos acontecimentos que muitas vezes, na sua correcta associação, nos faz crer que existem sequências lógicas para tudo o que nos rodeia ou acontece. Perdemo-nos em raciocínios deixando para trás pequenas casualidades que são anuladas do nosso quotidiano por força da relevância que não damos a tais coisas. Vamos perdendo a noção de "maravilhados" perante pequenos pormenores aos quais não costumamos prestar atenção. Mas a vida faz-nos sempre por mostrar que uma determinada sucessão de acontecimentos não tem lógica, mas apenas tem razão para existirem. Porque a magia em que nós gostamos de acreditar é mais do que meros truques de ilusionismo. Porque gostamos de ficar maravilhados perante a magia e o milagre da vida. Não queremos nos perder em explicações do que nos acontece e queremos apenas saborear o que de bom há na vida. Interiorizamos sentimentos com a preciosidade que lhes atribuimos, pois assim somos felizes. Não perdemos tempo a explicá-los, nem sequer os queremos esfriar com o raciocínio, ver tudo a bisturi, dissecar tudo o que vivemos.
Sentimo-nos preenchidos pela felicidade que o destino nos reservou, na magia, no milagre da vida, no disfrutar das coisas boas, sem pensar em opostos que existirão apenas nas nossas mentes devido a experiências anteriores. São essas coisas que nos fazem sorrir perante qualquer adversidade, que nos fazem optimistas perante qualquer adversidade. São essas coisas que nos fazem sentir alegres por sentir o milagre da vida. São essas coisas a magia do destino.
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publicado por Ogle às 17:37