Olhem para isto
Desabafos de um paranoico, esquizófrenico, tarado, com a mania que é artista e que é incapaz de perceber porque é que as pessoas não conseguem ser o que dizem que são mas apenas o que lhes interessa ser no momento.
Árvore.
Galgorreando caminhos impensáveis.
Por tudo aquilo em que acreditas,
Onde tudo e todos são memoráveis.
Por vezes por tudo aquilo que não o é,
Por algo em que não se acredita,
Sustentasse todo o peso em pé.
Em pé de uma árvore bendita.
A árvore da virtude,
A árvore da esperança,
A árvore da vicissitude,
A árvore da bonança.
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Margarida.
Um Triste choro se ouvia.
Batendo na ferida
Estava uma pequena margarida.
Uma pequena flor,
Pequena e singela,
Que desperta tanto amor,
E por isso não é menos bela.
Mas numa noite algo gritava,
Um choro que desesperava.
Na solidão um grito cortante.
Soava alto mas não o bastante.
Flor a quem arrancaram,
Sem tristeza nem mágoa,
As pétalas que nela brilharam,
Tal lágrimas suas gotas de água.