Olhem para isto
Desabafos de um paranoico, esquizófrenico, tarado, com a mania que é artista e que é incapaz de perceber porque é que as pessoas não conseguem ser o que dizem que são mas apenas o que lhes interessa ser no momento.
Interlocução da realidade.
Mas tal como no efeito placebo será necessário um interlocutor, no qual acreditemos piemente, por forma a que a mente faça o efeito indicado pelo interlocutor e que nós acreditamos mesmo subconscientemente? Se verificarmos o homen enquanto espécie aglomerasse de uma forma hierarquizada onde o papel dos lideres seria o de nos "levar a bom porto". Existem mais do que um exemplo em que milhares seguem determinados interlocutores, que dizem conhecer toda a verdade, que lhes prometem, de uma forma ou de outra, a felicidade eterna para quem o segue ou a possivel condenação eterna para quem seguir outros caminhos.
Até quando será necessário o interlocutor externo, tome ele a forma que tomar? Será o seu abandono a condenação ou a felicidade? Será ele apenas como que uma bengala que ajuda a construir mentes mais aptas a encarar a vida de uma forma positivista, por forma a crescerem de uma forma sã? Poderá ser que o interlocutor seja como que um mestre que educa o que se lhe seguirá.
Mas como avaliar o mestre que nos levará no bom caminho? Será aquele que nos pareça natural aprender com ele. A dado momento será aquele que se nos apresentará de forma natural e nós vejamos que poderemos aprender e evoluir com sua sabedoria. Pois no caminho que nós seguiremos se apresentarão aqueles que nos ajudarão a segui-lo conforme o caminho que nós vamos desejando. Esse caminho que é o nosso.
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Árvore.
Galgorreando caminhos impensáveis.
Por tudo aquilo em que acreditas,
Onde tudo e todos são memoráveis.
Por vezes por tudo aquilo que não o é,
Por algo em que não se acredita,
Sustentasse todo o peso em pé.
Em pé de uma árvore bendita.
A árvore da virtude,
A árvore da esperança,
A árvore da vicissitude,
A árvore da bonança.
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Margarida.
Um Triste choro se ouvia.
Batendo na ferida
Estava uma pequena margarida.
Uma pequena flor,
Pequena e singela,
Que desperta tanto amor,
E por isso não é menos bela.
Mas numa noite algo gritava,
Um choro que desesperava.
Na solidão um grito cortante.
Soava alto mas não o bastante.
Flor a quem arrancaram,
Sem tristeza nem mágoa,
As pétalas que nela brilharam,
Tal lágrimas suas gotas de água.