Olhem para isto
Desabafos de um paranoico, esquizófrenico, tarado, com a mania que é artista e que é incapaz de perceber porque é que as pessoas não conseguem ser o que dizem que são mas apenas o que lhes interessa ser no momento.
Conceptualização da aprendizagem não conceptual.
O encontro de idéias semelhantes ás nossas levam a uma maior abranjência da matéria ideológica, do seu conhecimento e desenvolvimento. Torna-se necessária a tradução da experiência e aprendizagem não conceptual em conceitos pré-estabelecidos por forma a levar à compreensão da mesma. A dificuldade verificada será a associação dos conceitos ser diferenciada pelo espectador no encaixe dos mesmos. A importância dada pelo espectador a certos conceitos em deterimento de outros leva a uma orientação da interpretação da mensagem, por vezes errónea e dispar do objectivo pretendido.
Então a identificação do espectador com os conceitos apresentados pode simultâneamente aproximar e/ou afastar da mensagem que se pretende passar. A sua interpretação pode então ser orientada impondo limites, ou na falta deles a sua interpretação poderá levar a objectivos diferentes dos estabelecidos pela sua criação/criador.
O objectivo da indicação conceptual será desenvolver e/ou criar sensações e sentimentos não conceptuais incentivando a experimentação da descoberta de algo novo, ainda não conceptualizado na orientação definida.
Como então levar á construção não conceptual a partir de conceitos limítrofes e limitadores da construção pretendida no espectador? Como incentivar a livre associação de sentimentos orientando a leitura dos conceitos imagéticos?
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Porque sou apenas diferente...
Porque se admira algo na sua unicidade... Porque admite que é algo igual na sua diferença.
Porque não sabem nada para além daquilo que os seus olhos treinado para ver apenas semelhanças consigo próprias lhes mostram... O seu reflexo.
Porque a importância de algo que nos é único é valorizado quando conhecemos os outros. Sabemos que não existe necessidade de ser igual quando é na diferença que se triunfa. Conhecer os outros para que possamos saber no que diferimos.
Cinismo? Hipocrisia? Nada disso, apenas o conhecimento sobre os outros. A pura e simples observação da sua subjectividade no seu meio.
Mas a mera observação das suas características não basta quando retirada da sua subjectividade, da sua unicidade. Torna-se necessário o estudo do todo, da igualdade, do indivíduo como igualdade, como mero indivíduo, como objecto subjectivo de uma história tal como ele; único!
Porque só pode ser assim igual ao único, subjectivo, momentâneo, contextualizado, objectualizado e perspectivado no seu tempo único e não repetível, apenas parecido. Mas tudo isso é subjectivo ao quanto sabemos da sua uncidade.