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Valor pessoal, valor monetário, Valor humano.

Quinta-feira, 05.05.05
Existindo em nós uma apetência para a criação, a realização pessoal pela criação de algo. A procura e partilha de algum conhecimento. Como então decidir o que criar por forma a sentirmo-nos completos? Certamente existirá uma característica que nos é reconhecida. Algo que criamos para os outros que nos é reconhecido e valorizado. Haverá sempre um tipo de conhecimento que nós transportamos e que os outros buscam em nós, assim como nós buscamos o deles, satisfazendo a nossa necessidade de conhecer algo novo. Procuramos a novidade de conhecimento e sendo criaturas socias partilhamos não só o espaço físico como também o espaço intelectual, espaço esse que vive da partilha do conhecimento. Qual será o nosso conhecimento específico? Qual será a característica que terá valor pessoal perante o reconhecimento dado pelos outros e pela qual nos procuram? Será o conhecimento pelo qual somos valorizados e a maior característica da nossa personalidade. Dar o valor monetário a algo que damos como adquirido é-nos difícil, e perdemo-nos entre o prazer e a satisfação pessoal e o valor monetário que poderá ser auferido pelos outros. Numa sociedade onde a troca de bens e conhecimento é efectuada em dinheiro somos forçados a colocar um valor monetário, que limita a sua busca, nesse prazer que nos é dado pelo conhecimento.
Todo esse conhecimento que transportamos terá que ser transformado num bem, esse bem terá um valor monetário, esse valor monetário possibilita a continua procura e desenvolvimento do nosso conhecimento, do nosso prazer, da nossa satisfação pessoal. Poderemos então ser felizes quando descobrirmos a forma de tornar o nosso conhecimento num bem, procurado pelos outros, sendo-lhe dado um valor monetário na troca com os outros? Será isso suficiente? Será somente expôr a criação, libertá-la e possibilitar a criação maior sobre aquilo que nós trasportamos? A necessidade desse bem poderá ser criada, sendo superada a resistência inicial a tudo o que nos é estranho, incitando a nossa curiosidade, e sobretudo sendo superado o ruído existente no meio em que é exposta a criação do nosso conhecimento. Poderá até mesmo esse conhecimento ser passado para os outros de forma não consciente, não reconhecível, tornando-se um dado adquirido para a humanidade, uma valor essencial para a mesma. Será então assim que a nossa evolução constante não nos levará sempre ao ponto inicial, pois já haverá o conhecimento estabelecido, aceitando-se como verdade já mais que comprovada pela humanidade. Pois será sempre esse o valor humano que perdurará para a eternidade na sua constatnte evolução.

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publicado por Ogle às 19:19





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