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Quinta-feira, 28.10.04
E então, movidos por uma força superior. Que nos comanda, sem sabermos porquê, criar, fazer aparecer coisas novas de junções, interacções, acções com suas consequentes reacções. Partilhar, o que de nós é somente mas que aos outros pertence. Porquê pertencer aos outros? Perguntam bem, porque pertence a nós todos. Porque somos mais um de muitos como nós. Porque uns com os outros formamos uma unidade maior, mais forte. Criar o que nos é impossível não fazer. Criar sonhos, histórias, melodias, imagens, objectos, pensamentos, poesia, pesquisas de saber, saber mais para que se possa saber tudo. Saber por saber, porque nos dá prazer. Saber tudo com o maior conhecimento de causa. Seja esse conhecimento de causa nosso ou o que é partilhado pelos outros, como nós o fazemos, a quem o nosso conhecimento pertence assim como o deles a nós. Porque assim seremos todos iguais. Porque o poder do conhecimento será igual para todos nós. Porque somos uma unidade, um todo, que pertence a um todo maior concerteza, mas que desempenha o papel que lhe é destinado. O melhor que sabe. Imitar a beleza e pureza da criação.

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publicado por Ogle às 00:55

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Quarta-feira, 27.10.04
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Tudo bem que compreender a razão de ser dos nossos actos nos ajuda a viver de acordo com eles, mas não temos hipótese de o fazer antes dos impulsos que nos levam até eles. Pois não houve apenas um início, mas vários. Não existe apenas uma criação e a sua evolução, mas várias. Não somos apenas um, mas mais um.
Não existe algo por si só mas também não existe só ao ser comprovado por outro. Apenas existe. É claro que ao ser comprovada a sua existência lhe dará mais força de existência, mas ela já seria prévia a essa comprovação, sendo que a comprovação lhe dá outra existência... a existência da ou por comprovação. Tal como o mundo que já existia antes de nós mas que ganhou outra existência ao existirmos pois o comprovamos. A existência de algo ao ser comprovada apenas a modifica para uma coisa nova. Podendo crescer, alterar ou desenvolver num determinado sentido a existência. Aquela em que foi comprovada ser e se tornou. Comprovação que é moldada pela expectativa. Expectativa do que seria, do que é e do que poderá vir a ser. Pois ela é comprovada pela consciência existindo já na inconsciência. Apenas não era sabido que assim o era. Mas é!
Talvez o problema seja esse. A diferença entre o que existe entre o que poderia ter sido, que poderá vir a ser e o que realmente é.Na omnisciência está tudo o que é.

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publicado por Ogle às 00:24

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Terça-feira, 26.10.04
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E onde é que nós ficamos no grande esquema da totalidade? Qual o nosso lugar ou papel? No grande esquema das coisas onde é que nós ficamos? De que parte do todo é que somos e em que parte é que somos o todo? Qual é esse todo? Não é possível ganharmos essa consciência. É como acreditar que todas as células do nosso corpo, todas as suas partes mais minúsculas, poderiam ter a consciência da sua função e importância para o todo que nós somos. Como se fosse possível que qualquer forma de vida pudesse ganhar consciência. E ainda por cima consciência do seu papel, desde o micro ao macro universo. Pois isso seria omnisciência.
E depois dizem que não são todas as formas de vida, serão só alguma de consciência mais elevada que estarão perto dessas respostas. Os "eleitos"! Aqueles que a quem a verdade será revelada. A verdade a quem eles aderem, pensando que antes disso não fariam parte dele. Nessas ditas adesões ao todo (todas elas com diferentes conceitos de todo) aceitam-se as promessas de eleição em algum momento. Mas qual eleitos qual quê! Promessas de omnsciências onde a consciência individual comete actos inconscientes renegando as outras consciências, contrárias ou não á sua, que poderão ensinar-lhes mais sobre a sua.
Nós somos feitos do mesmo que nos rodeia. Aglomerações diferentes em diferentes quantidades das mesmas substâncias básicas. Os elementos primordiais. Aqueles que estariam na primeira criação. A do todo. Qual todo? não interessa pois somos apenas uma infima parte. O importante é desempenhar o nosso papel o melhor que saibamos e conseguimos.

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publicado por Ogle às 00:02

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Sábado, 23.10.04
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E dizem que os afasto do caminho... Mas qual é o caminho senão outro que a verdade? Qual a função do pensamento senão o exteriozamos? Porque é que nos colocam formas, padrões, ou porque não chamar-lhe regras disfarçadas de normas? Porque nós precisamos de pontos de orientação que nos guiem e digam o que seguir ou para que direcção. E por isso aderimos sempre a algo para que não nos sintamos tão insignificantes e sem rumo. Porque não conseguimos dizer que não passamos de alguma coisa perdida. Poderão dizer que alguns o estão mas mesmos esses procuram alguma verdade, a verdade do prazer. Poderão apenas se justificar dizendo que não encontram outro significado ou verdade que uma passagem prazeirosa que deverá ser desfrutada ao máximo. E todos nós acabamos por ser assim, apenas temos é diferentes maneiras de sentir prazer. Mas qual a procura de prazer qual qué? Isso é meramente uma desculpa para nos abandonarmos a um processo egoí­sta e só. O nosso prazer mesquinho claro! Porque depois existe o prazer da criação... O prazer de ver algo construí­do por nós. Um pensamento, uma peça, um texto, um desenho; uma verdade partilhada, amada, apreciada, detestada, compreendida em parte, na totalidade, no momento, na constância e para tudo o possí­vel o seu oposto.

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publicado por Ogle às 21:07

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Quarta-feira, 20.10.04
Na interacção surge a criação de novas coisas. O conjunto é sempre mais forte que as suas partes. As comprovações das nossas criações são mais fortes nas criações que os outros fazem delas, onde o comum entre as duas é verdade para ambos. E onde fica tudo o resto? Que interessa mais que a verdade? A totalidade!? E como dar conhecimento do todo ás suas partes? E o que é que isso interessa ás partes? Se as partes seguem a sua verdade qual a necessidade do resto ou da verdade da totalidade? Para comprovar ou enaltecer essa verdade? Para lhe dar um maior grau de importância? Eu ao criar, e isso é verdade para mim, estou na minha totalidade a escolher a verdade- a minha verdade. Ao possibilitar aos outros essa criação, ao colocar á disposição dos outros, estou a por a minha verdade á disposição de todas as outras verdades. Todos os outros encontram algo de comum, comigo ou uns com os outros, comprova-se a verdade individual com todas as outras individualidades, sendo isso a soma das duas, do comum entre elas. Essa verdade acaba por se tornar independente das suas partes mas a elas é comum. As individualidades em comum, na sua soma, na sua verdade comum, tornam-se uma individualidade maior.

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publicado por Ogle às 23:54

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Terça-feira, 19.10.04
E o que será que se quer do mundo? O que é que buscamos? Talvez nada... Mas há algumas coisas que temos que fazer e fazêmo-las! Há tudo aquilo que sonhamos, e pudemos ser isso, se buscarmos fazer as coisas que nos impelem para isso. E há as coisas que somos neste preciso momento, que são a soma de tudo aquilo que fomos, e que são o que não deixamos de ser, pois agora estou.. sou! Há todas as coisas que queremos fazer, as que colocamos em hipótese fazer, as que teem espectativa que nós façamos, e as que fazemos agora. Neste preciso momento, porque é que escrevo, porque é que acabei de fazer isto. Estou a conversar e a escrever... porque é que faço as duas coisas o mesmo tempo... duas existências diferentes que estão a conversar neste momento... duas pessoas. eu comigo e com outra pessoa. e a falar da minha vida mundana do dia-a-dia e a escrever os pensamentos que me ocorrem sobre o mundo, o meu mundo.
O que será que sou? Esquizofrénico! Porque vivo em mundos diferentes, o meu e o que interage com o dos outros. E não é isso? Isso o qué? Acabou de o ser... Fiz agora mesmo isto... Escrevi estas palavras... Porque iniciei uma coisa, porque estão a ser criada agora, com espectativa do que poderá ser, do que eu penso ser, do que sonho fazer com esta criação. E o que realmente conta? O que é agora o meu momento?! Ou o vosso?! A minha escrita ou a vossa leitura? O meu pensamento ou o vosso? O que eu escrevo ou o que penso que são? E quando eu o leio já não é a mesma coisa de quando eu escrevo? E quando eu faço já não é a mesma coisa que eu pensei fazer mas acabei por fazê-las na mesma. por que assim são... mas quando é que o é realmente?... Agora?! Voltem uma linha atrás.
Acabaram de o fazer mentalmente quer queiram quer não. Admitam que o fizeram e veem que o agora(?!) mudou quando continuaram a ler. Da mesma forma que acabou de sê-lo mesmo ainda há pouco... Quando escrevi, quando corrigi e quando foi pensado, lido e corrigido por mim... por mim e por voçês.

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publicado por Ogle às 21:06

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Terça-feira, 19.10.04
E assim começa uma jornada. Já ando á muito tempo silenciando as vozes na minha cabeça... As vozes que me dizem para gritar aquilo que acho errado, as mesmas que me dizem para matar todas as futilidades mundanas, as mesmas que me dizem muito sobre o mundo e que me enlouquecem por saber de mais sobre a estupidez do mundo... do meu mundo...
Estou farto de promessas, expectativas de futuro ou crenças fantasmagóricas que não evoluem em nada a espécie humana. Estou farto de valores que só interessam ás vezes ou mentiras que se chamam "informação controlada". Estou farto das meias verdades em que as pessoas acreditam por não quererem saber mais ou não quererem saber de todo porque não interessa saber tudo aquilo que nos rodeia, pois isso preocupa-nos demais, mostra-nos a nossa insignificância perante o mundo dos outros e as suas realidades sem nexo ou rumo.
E isto tudo porque interessa áqueles que nos dão rumo... o rumo que lhes interessa a eles, sem nos deixarem procurar, descobrir ou mesmo seguir o rumo que nos completa. Que se destruam os dogmas e os preconceitos e que possamos viver livres de todas as correntes que nos deturpam e prendem á vida de todos os outros para podermos dizer realmente que somos livres.

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publicado por Ogle às 01:02





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